Carnaval Surreal
Já tinha visto o Apocalipse Now, mas era um miudo e não percebi nada daquilo, apenas absorvendo as cenas de porradaria e de doidice (a parte do surf).
Vi ontem o Apocalipse Now Redux, e foi como se tivesse sido a primeira vez, pois estando em posse de faculdades mentais e intelectuais muito mais abrangentes, tiro total partido do filme, do seu surrealismo, da sua violencia psicologica, percebo o seu impacto na sociedade americana da altura, e principalmente a sua critica feroz ao governo americano e à sua politica militar.
Foi efectivamente a primeira vez que vi o filme.
Um carnaval de guerra surrealista.
O que ressalva imediatamente é a intemporalidade do filme
(apesar de ser preciso perceber o contexto historico do conflito que serve de pano de fundo à historia)
pois o filme trata realmente da historia de um Homem que ao longo do seu caminho vai abrindo os olhos e em ultima instancia, depois de ultrapassado o "breaking point",
(o ponto em que a mente de um homem estala)
revolta-se desafiando as altas instancias, ora isto é uma historia presente em todos os capitulos de historia do mundo, claro, não querendo banalizar a historia do filme.
O genial aqui é que o Homem não está lá durante a maioria do filme, e esse caminho é-nos mostrado pela historia de um outro homem que ao tentar chegar ao Homem viaja pelos horrores e pelo surrealismo que o Homem passou! É como se tivessemos a visitar a galeria dos horrores que seriam as memorias do Homem.
Quando finalmente chegamos ao Homem, não estamos preparados para um Marlon Brando que nos desarma e nos assusta envolto nas suas sombras e na sua voz, numa interpretação também ela surreal a todos os niveis.
É claro que nenhum homem é igual a outro, portanto o destino de um não será o destino de outro, mesmo que tenham passado pelo mesmo.
É mesmo caso para dizer Woooooooooow!
Vi ontem o Apocalipse Now Redux, e foi como se tivesse sido a primeira vez, pois estando em posse de faculdades mentais e intelectuais muito mais abrangentes, tiro total partido do filme, do seu surrealismo, da sua violencia psicologica, percebo o seu impacto na sociedade americana da altura, e principalmente a sua critica feroz ao governo americano e à sua politica militar.
Foi efectivamente a primeira vez que vi o filme.
Um carnaval de guerra surrealista.
O que ressalva imediatamente é a intemporalidade do filme
(apesar de ser preciso perceber o contexto historico do conflito que serve de pano de fundo à historia)
pois o filme trata realmente da historia de um Homem que ao longo do seu caminho vai abrindo os olhos e em ultima instancia, depois de ultrapassado o "breaking point",
(o ponto em que a mente de um homem estala)
revolta-se desafiando as altas instancias, ora isto é uma historia presente em todos os capitulos de historia do mundo, claro, não querendo banalizar a historia do filme.
O genial aqui é que o Homem não está lá durante a maioria do filme, e esse caminho é-nos mostrado pela historia de um outro homem que ao tentar chegar ao Homem viaja pelos horrores e pelo surrealismo que o Homem passou! É como se tivessemos a visitar a galeria dos horrores que seriam as memorias do Homem.
Quando finalmente chegamos ao Homem, não estamos preparados para um Marlon Brando que nos desarma e nos assusta envolto nas suas sombras e na sua voz, numa interpretação também ela surreal a todos os niveis.
É claro que nenhum homem é igual a outro, portanto o destino de um não será o destino de outro, mesmo que tenham passado pelo mesmo.
É mesmo caso para dizer Woooooooooow!
2 Comments:
O próprio Marlon Brando é surreal...sempre me fez arrepios...
:)
LC
Ele não actua, ele assombra os filmes!
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